Parte Seis
ECLESIOLOGIA
Capítulo
LXVI
A Doutrina da Igreja
A doutrina da Igreja naturalmente segue a doutrina da salvação. Os
homens que tomam posse das dádivas da salvação de Deus mediante a conversão em
Cristo se tornam parte da Igreja. A salvação está relacionada com os pecadores enquanto
indivíduos; a Igreja está relacionada aos crentes como um grupo, sociedade ou
corpo coletivo. A salvação é um assunto individual. Os pecadores, um a um,
entram numa relação redentora com Cristo. Como indivíduos, eles experimentam
uma união pessoal e direta com Cristo. Como membros da Igreja, os crentes são
unidos uns aos outros tendo em vista o fato de que cada crente está unido
diretamente com Cristo. Assim como um círculo não é nada sem um centro, a
Igreja não é nada sem Cristo. Os pontos na circunferência de um círculo estão
relacionados uns aos outros tendo em vista o fato de que cada ponto está
relacionado com o centro. Como o centro é a base do círculo, a salvação é a
base da Igreja.
O Catolicismo Romano defende que a salvação é através da Igreja; a
Bíblia ensina que a salvação é através de Cristo. O Catolicismo Romano afirma
que os pecadores entram em contato com Cristo através da união direta deles com
a Igreja; a Bíblia ensina que os pecadores se tornam parte da Igreja através da
sua união direta com Cristo. Os pecadores não experimentam salvação
simplesmente por se unirem à Igreja; eles se tornam parte da Igreja porque
experimentaram a salvação.
Quando alguém entra em Cristo através da conversão, ele se torna
parte do corpo, edifício e noiva de Cristo. Assim como o corpo nada é sem a
cabeça, o edifício sem a fundação e o noivo sem a noiva, assim a Igreja nada é
sem Cristo. O homem se torna um membro da Igreja mediante sua entrada em
Cristo.
I. Definição de Igreja
A Igreja é o corpo coletivo dos cristãos. Ela se refere a essa
corporação de crentes que se apropriaram das dádivas da salvação de Deus e
estabeleceram um relacionamento apropriado com Cristo. Aquele que entrou em
Cristo mediante a conversão se tornou um membro da Igreja, o corpo de Cristo. As
pessoas que constituem a Igreja não são mais Judeus ou Gentios; eles são o novo
povo de Deus. Eles sustentam uma relação especial com Deus e foram chamados
para um propósito divino específico. Se tornar membro dessa assembleia divina é
desfrutar do maior privilégio da vida.
1. A Palavra Inglesa “Igreja”. A palavra “igreja”, na língua inglesa, é derivada da palavra
grega kuriakos, pertencente ao
Senhor. Ela chegou até nós através da palavra anglo-saxônica circe, e está relacionada com a palavra
escocesa kirk e à alemã kirche. A igreja pertence ao Senhor; é
Sua possessão.
O nome to kuriakon ou he kuriake
antes de mais nada designa o lugar onde a Igreja se reúne. Esse lugar era tido
como pertencente ao Senhor, e foi então chamado to kuriakon. Mas o lugar
em si estava vazio e não se manifestava como to kuriakon até que a
Igreja se reunisse para adorar. Consequentemente, a palavra foi transferida
para Igreja em si, o edifício espiritual de Deus (Berkhof. Op. cit., pág. 557)
No uso moderno, o termo “igreja” é aplicado de muitas maneiras. É
utilizado em referência ao edifício no qual os cristãos se encontram, uma
congregação local dos crentes, um serviço de culto, o ministério ou profissão
clerical, o corpo universal dos verdadeiros cristãos, a cristandade ou a soma
de todos os cristãos professos, uma denominação religiosa, os adeptos de qualquer
religião, por exemplo, a Igreja Judaica e a Igreja Budista.
2. A Palavra Grega “ekklesia”. A palavra “igreja” na Bíblia em português é traduzida da palavra
grega ekklesia, que é derivada de ek, fora de, e kaleo, eu chamo. A forma latina da palavra é ecclesia. A ekklesia é a
assembleia ou congregação das pessoas chamadas para fora. Ekklesia ocorre 115 vezes no Novo Testamento grego. Na Bíblia em
inglês, a palavra foi traduzida “igreja” 112 vezes e “assembleia” 3 vezes. Além
de ser traduzida “igreja” ou “igrejas”, ekklesia
ocorre com outros termos, como “igreja de Deus” (Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; 10:32;
11:22; 15:9; 2 Coríntios 1:1; Gálatas 1:13; 1 Timóteo 3:5), “igrejas de Deus”
(1 Coríntios 11:16; 1 Tessalonicenses 2:14; 2 Tessalonicenses 1:4), “igreja do
Deus vivo” (1 Timóteo 3:15), “igrejas de Cristo” (Romanos 16:16) e “igreja dos
primogênitos” (Hebreus 12:23).
3. O Triplo Uso da Palavra “ekklesia”. Na Bíblia, ekklesia tem
um uso grego secular (Atos 19:32,39,41); um uso pré-judaico-cristão (Atos 7:38;
Hebreus 2:12) e um uso cristão do Novo Testamento.
1. Assembleia Política Grega. Na vida política das cidades-estados gregas (Atenas, Esparta,
etc.), os gregos usavam a palavra ekklesia
para se referirem à reunião regular de todos os cidadãos livres, que foram chamados
para fora de suas habitações por um mensageiro. Ela se referia a uma sociedade
de governo democrático próprio na qual todos os cidadãos eram reunidos para
tomar decisões sobre seus assuntos de governo. Os gregos também usavam a
palavra para se referirem a qualquer ajuntamento ocasional do povo. Em Atos
19:32,41, ekklesia refere-se ao
ajuntamento confuso da população no teatro de Éfeso para protestar contra a
pregação de Paulo condenando a adoração de ídolos.
2. Assembleia Teocrática Judaica. A verdadeira Igreja, o corpo de Cristo, é um ensino do Novo
Testamento. A palavra “igreja” ou ekklesia
não ocorre no Velho Testamento, que foi escrito na língua hebraica. A
congregação em assembleia reunida dos israelitas era designada pela palavra
hebraica kahal, assembleia ou
congregação.
Cerca de 280 a.C., os judeus que falavam grego em Alexandria, no
Egito, traduziram o Velho Testamento hebraico para a língua grega; essa
tradução é conhecida como a versão Septuaginta do Velho Testamento. Essa versão
era comumente utilizada no tempo do Novo Testamento. Jesus e os escritores do
Novo Testamento citaram a Septuaginta assim como o Velho Testamento hebraico. A
palavra grega usada pelos tradutores da Septuaginta para a palavra hebraica kahal foi ekklesia. Ekklesia é
usada cerca de cem vezes na Septuaginta. Ela se referia a Israel como uma
congregação ou assembleia (Êxodo 12:6; Números 14:5; Deuteronômio 4:10; 18:16;
23:8; 1 Reis 8:1- 5; Jeremias 23:17). “Congregação”, em Salmos 22:22, é
traduzido “igreja” quando o verso é citado em Hebreus 2:12 (na Bíblia em inglês;
KJV e outras).
Estevão descreveu Moisés como estando na “igreja no deserto”. Ele
disse: “Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe
falava no Monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida
para no-las dar” (Atos 7:38; na Bíblia em inglês, KJV e outras, esse versículo
traz a palavra igreja no lugar de congregação). O uso da palavra “igreja” nesse
verso não ensina que Israel e Igreja são idênticos, nem ensina que a verdadeira
Igreja do Novo Testamento existiu durante a era do Velho Testamento. A palavra
“igreja”, nesse verso, é usada num sentido pré-cristão; ela se refere à
congregação ou assembleia de Israel. Israel era o reino de Deus, não a Igreja
de Deus. A Igreja não é o Reino. A Igreja consiste em pessoas chamadas para
fora, dentre os judeus e gentios, para serem a “aristocracia governante” ou
“assembleia administrativa legal” do futuro Reino de Deus.
De muitas formas, ekklesia
era uma descrição apropriada para Israel, o Reino teocrático de Deus. Abraão,
fundador da nação, foi chamado de seu lar em Ur para a terra prometida (Gênesis
12:1), e Israel foi chamado do Egito (Oséias 11:1) para ser separado de todas
as outras nações. Os israelitas, reunidos de suas tendas pelo som da trombeta e
ajuntados em uma área diante do tabernáculo no deserto, se colocaram diante de
Deus como Sua assembleia, Seus convocados.
3. A Igreja do Novo Testamento. Quando utilizada no sentido religioso do Novo Testamento, a ekklesia se refere à verdadeira Igreja,
a assembleia dos cristãos, o corpo de Cristo. A Igreja verdadeira não é a
assembleia dos Israelitas no deserto nem o ajuntamento dos cidadãos em Éfeso. A
Igreja é uma assembleia de crentes, que foram chamados para fora do mundo pela
proclamação do evangelho, os que foram separados para Deus e estão unidos a
Cristo como Sua possessão.
O uso de ekklesia no
Novo Testamento, para se referir à Igreja, foi possivelmente adaptado do uso da
palavra pelos judeus mais do que pelos gregos. A assembleia dos crentes no Novo
Testamento foi designada como a ekklesia,
não por ser como a assembleia política grega, mas porque era como a congregação
ou assembleia hebraica. Mesmo assim, o uso da palavra ekklesia em referência à Igreja verdadeira foi uma excelente
escolha, pois ekklesia tinha certas
conotações para ambos, gregos e judeus. Para os gregos, essa palavra retratava
a Igreja como uma sociedade democrática autogovernada, chamada para fora do
mundo por um mensageiro. Para os judeus, essa palavra retratava a Igreja como o
povo de Deus, “o pequeno rebanho, o remanescente”, em um relacionamento
especial com Deus. Pedro descreveu a sociedade cristã usando os títulos de
honra que anteriormente pertenceram à congregação de Israel. “Mas vós sois a
geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (1 Pedro
2:9).
II. A Igreja Invisível e Visível
A palavra “igreja” é usada de maneira dupla no Novo Testamento. Os
escritores do Novo Testamento usaram a palavra “igreja” algumas vezes para se
referirem à Igreja invisível e completa. Em outras ocasiões, usaram a palavra
para se referirem à Igreja visível e local. Nosso Salvador usou a palavra
“igreja” somente em duas ocasiões (Mateus 16:18; 18:17). Jesus referiu-se à
Igreja completa e invisível na primeira ocasião. “Sobre esta pedra”, disse
Jesus, “edificarei a minha Igreja” (Mateus 16:18). Na segunda ocasião, Jesus
referiu-se à Igreja visível, à congregação local. “E, se não as escutar, dize-o
à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como gentio e
publicano” (Mateus 18:17).
1. A Igreja Completa e Invisível. A Igreja invisível e completa ou Igreja “universal” é formada por
todos os crentes verdadeiros que viveram durante a era da Igreja. Isso inclui
pessoas que já dormiram na morte, bem como aqueles que agora vivem. A Igreja
estará completa e reunida em assembleia quando Jesus vier; então, a Igreja
invisível se tornará a Igreja visível. A Igreja invisível inclui todos os
verdadeiros cristãos independente dos séculos ou países em que viveram durante
a era da Igreja. Muitos cristãos verdadeiros nunca se encontraram e não verão um
ao outro até a ressurreição. Contudo, cada cristão verdadeiro pertence à única
e invisível Igreja verdadeira, que é o corpo de Cristo, a habitação de Deus
através do Seu Espírito, o pilar e alicerce da verdade. Algumas escrituras que
se referem à Igreja como assembleia invisível ou o corpo dos verdadeiros
crentes são: Mateus 16:18; 1 Coríntios 12:28; Efésios 1:22; 3:10,21; 5:23-25,27,32;
Colossenses 1:18,24; Hebreus 12:23. O escritor de Hebreus referiu-se à Igreja
completa e invisível quando ele mencionou “à universal assembleia e igreja dos
primogênitos, que estão inscritos no céu” (Hebreus 12:23). Paulo escreveu:
“Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado
apóstolo, pois que persegui a Igreja de Deus” (1 Coríntios 15:9; veja também
Gálatas 1:13). Ele usou a palavra “igreja” em seu sentido invisível e universal
quando disse: “Não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à Igreja
de Deus” (1 Coríntios 10:32).
2. A Igreja Visível e Local. A Igreja visível e local é um corpo de crentes professos que
estão presentes em uma localidade. É uma congregação local de cristãos que
espontaneamente se uniram de acordo com a palavra de Deus, se encontrando em
certos locais e tempos definidos. Na Igreja local, a Palavra de Deus é pregada
e as ordenanças (batismo e ceia) são observadas. Os verdadeiros crentes que
pertencem à Igreja local e visível também pertencem à Igreja invisível e
universal.
As escrituras que se referem à “Igreja” como uma congregação local
dos crentes reunidos para adoração incluem: Atos 5:11; 11:26; 1 Coríntios 11:18;
14:19,28,35. As congregações locais frequentemente se encontravam nas casas dos
membros, uma vez que não havia nenhum templo edificado. O primeiro edifício destinado
a ser Igreja foi erigido no reinado de Alexandre Severus (222-235). As
escrituras que se referem à igreja local como o encontro para adoração nos
lares dos membros incluem: Romanos 16:23; 1 Coríntios 16:19; Colossenses 4:15;
Filemon 2. Os escritores do Novo Testamento fizeram referência a uma
congregação local ou congregação dos crentes quando mencionaram: “a igreja que
estava em Jerusalém” (Atos 8:1; 11:22); “na igreja que estava em Antioquia”
(Atos 13:1); “na igreja que está em Cencreia” (Romanos 16:1); “todas as igrejas
dos gentios” (Romanos 16:4); “à igreja de Deus que está em Corinto” (1 Coríntios
1:2; 2 Coríntios 1:1); “às igrejas da Galácia” (1 Coríntios 16:1); “às igrejas
da Ásia” (1 Coríntios 16:19); “às igrejas da Macedônia” (2 Coríntios 8:1); “às
igrejas da Galácia” (Gálatas 1:2); “das igrejas da Judeia” (Gálatas 1:22); “na
igreja dos laodicenses” (Colossenses 4:16); “à igreja dos tessalonicenses” (1 Tessalonicenses
1:1; 2 Tessalonicenses 1:1); “igrejas de Deus que, na Judeia, estão em Jesus Cristo”
(1 Tessalonicenses 2:14); “às sete igrejas que estão na Ásia” (Apocalipse 1:4);
“da igreja que está em Éfeso” (Apocalipse 2:1); “da igreja que está em Esmirna”
(Apocalipse 2:8); “igreja que está em Pérgamo” (Apocalipse 2:12); “igreja de Tiatira”
(Apocalipse 2:18); “igreja que está em Sardes” (Apocalipse 3:1); “igreja que
está em Filadélfia” (Apocalipse 3:7) e “igreja que está em Laodiceia” (Apocalipse
3:14).
III. A Igreja Militante, Dormente
e Triunfante
A Igreja, em suas várias fases, pode ser descrita como Igreja
Militante, Igreja Dormente e Igreja Triunfante.
1. A Igreja Militante. A Igreja Militante se refere à Igreja viva na presente
dispensação como a que serve ao Senhor e está engajada na batalha santa. Os membros
da Igreja são retratados como soldados cristãos que não “lutam contra a carne e
o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes
das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais” (Efésios 6:10-18). O cristão é exortado a “sofrer as aflições como
bom soldado de Jesus Cristo” (2 Timóteo 2:3,4). A Igreja Militante designa os
crentes vivos que trabalham fielmente para o Senhor.
2. A Igreja Dormente. A Igreja dormente se refere a todos os verdadeiros cristãos que
“combateram o bom combate”, que terminaram suas “carreiras” e que “guardaram a
fé” (2 Timóteo 4:7). Eles serviram “no seu tempo... conforme a vontade de Deus”
e “dormiram” em Cristo (Atos 13:36; 1 Coríntios 15:6,18). Eles são os que “morreram
em Cristo” (1 Tessalonicenses 4:16), não mais servindo, trabalhando e
guerreando por Cristo, mas estão descansando, dormindo e esperando
inconscientes em suas sepulturas (Salmos 146:4) pelo retorno de Jesus. A Igreja
inteira está hoje dividida entre a Igreja militante e a Igreja dormente, aqueles
que estão vivos e os que estão mortos.
3. A Igreja Triunfante. A Igreja triunfante se refere à verdadeira Igreja que será
completada e glorificada quando Jesus vier. Quando Jesus vier, “os que morreram
em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares” (1 Tessalonicenses
4:16,17). Teólogos que creem na imortalidade da alma afirmam que a Igreja
triunfante designa os cristãos que morreram e foram para o céu. Os Católicos
Romanos falam não apenas de uma Igreja militante e triunfante, mas também de
uma Igreja sofredora, referindo-se aos crentes que estão no purgatório. De
acordo com a Bíblia, o purgatório não existe, e na morte, os crentes não vão para
o céu (João 3:13). Os cristãos mortos estão inconscientes e esperam em suas
sepulturas até a ressurreição. A Igreja triunfante não existirá até que Jesus
venha. Os cristãos mortos, a Igreja dormente, será ressuscitada para a
imortalidade; os cristãos vivos, a Igreja militante, será transformada para a
imortalidade “num abrir e fechar de olhos” (1 Coríntios 15:51-54). Paulo
esperava receber sua coroa de justiça quando Jesus voltasse. “Desde agora, a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele
Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Timóteo
4:8).
IV. A Igreja e o Reino
A Igreja não é o futuro reino de Cristo. O Reino de Cristo não
será estabelecido até que Ele volte à terra como Rei dos reis. Cristo exerce
autoridade hoje sobre a vida dos crentes vivos, mas Ele não vai se assentar
sobre Seu trono de glória e governar sobre Seu Reino até que Ele venha
(Apocalipse 3:21; Mateus 25:31.) A vida do cristão é o “amanhã” de Deus em
miniatura, e a Igreja é a “aristocracia governante” do futuro Reino de Cristo,
mas hoje a Igreja não é aquele Reino. Nós estamos vivendo hoje na era da
Igreja; a era do Reino iniciará quando Jesus voltar. Hoje Deus está retirando
das nações “um povo para o seu nome” (Atos 15:14). Nosso Senhor é como um homem
nobre que “partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar
depois” (Lucas 19:11-15). Jesus ascendeu ao céu para ser coroado Rei (Daniel 7:13,14).
Ele exercerá Seu reinado e se assentará no Seu trono de glória quando Ele
retornar. A Igreja compartilhará o futuro governo de Cristo. Os vencedores
serão coerdeiros com Cristo (Romanos 8:17; 2 Timóteo 2:12). Os crentes serão
“reis e sacerdotes” (Apocalipse 1:6). Cristo “para o nosso Deus nos fez reis e
sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Apocalipse 5:10). “Eles viveram e
reinaram com Cristo durante os mil anos” (Apocalipse 20:4). A Igreja governará
com Cristo em Seu futuro Reinado.
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