segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Capítulo XXX - A Definição de Pecado

Capítulo XXX

A Definição de Pecado


No capítulo anterior, nós consideramos o pecado como uma doutrina, uma realidade trágica e uma experiência universal de todos os homens. Nós estudamos a culpa dos pecadores diante de Deus e as falsas definições do pecado, que negam a responsabilidade humana. Neste capítulo, vamos considerar a verdadeira definição e natureza do pecado.


I. O que é o pecado

O pecado é contrário ao caráter de Deus, oposição ao governo de Deus e transgressão das leis morais de Deus.

1. Contrário ao Caráter de Deus. O pecado é contrário ao caráter de Deus, o que é determinado por Seus atributos morais. Seus três atributos morais primários são santidade, amor e verdade. O exercício objetivo desses atributos morais constituem a glória de Deus. O pecado como contrário ao caráter de Deus vem diminuir a Sua glória. A impiedade é a falha em buscar ser semelhante ao caráter de Deus. Os pecadores falham em possuir uma moral semelhante à de Deus. Eles falham em ter santidade, amor e verdade como atributos determinantes de suas vidas.

2. Oposição ao Governo de Deus. Deus é Supremo governante do universo. Ele é Rei, Legislador e Juiz. “O seu reino domina sobre tudo”. Todas as criaturas, quer compreendam isso ou não, são cidadãs sob Seu domínio. O que se requer delas é o reconhecimento de Sua suprema autoridade e uma vida de obediência a Ele. O pecado é a oposição ao governo de Deus. É a predisposição em resistir a autoridade absoluta de Deus. No pecado, o homem se firma em ativa hostilidade e antagonismo ao Governante do universo. Ele posiciona a si mesmo como centro do seu universo de pensamentos e ações. Ele busca ocupar a posição Suprema de Deus. Essa atitude é a essência do orgulho.
James Orr escreveu: “O pecado, na visão Bíblica, consiste na revolta da vontade da criatura a partir de sua correta fidelidade para com a Suprema vontade de Deus, e a configuração de uma falsa independência, a substituição de uma vida para si mesmo ao invés de uma vida para Deus” (Op. Cit., pág. 172).

3. Transgressão da Lei Moral de Deus. O pecado é a transgressão da lei moral de Deus. “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (1 João 3:4 RA). O pecado é a falha em não se conformar aos padrões morais de Deus para a humanidade.
As leis morais de Deus resultam do exercício de Sua vontade. Elas são expressões de Seus atributos morais. Deus pede aos homens que sejam como Ele em caráter. Ele disse: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1 Pedro 1:16). “Amemos uns aos outros... porque Deus é amor” (1 João 4:7,8).
O pecado falha em observar os limites prescritos ao homem por Deus. Ele é um desvio do padrão requerido. Ele é a falha em atingir o alvo. Ele é a ultrapassagem dos limites que Deus indicou. Ele inclui desobediência e ilegalidade. Ele é a falta de conformidade com as instruções de Deus.

De acordo com a Escritura, o pecado é a não conformidade com a lei Divina, que foi dada ao homem como uma norma; e essa norma refere-se à condição do homem (status, habitus) e também às suas ações individuais externas e internas (actiones, internae et externae), como a Escritura declara em 1 João 3:4: “O pecado é a transgressão da lei” (Pieper, Francis. Christian Dogmatics. Saint Louis: Concordia, 1950, Vol. I, pág. 258).

A transgressão da lei moral de Deus pelo homem é um ato. Sua oposição ao governo de Deus é um princípio ou uma disposição permanente da sua vontade. Sua contrariedade ao caráter de Deus é um estado ou condição espiritual.

II. Um Termo Atlético

Em todo jogo atlético são empregadas certas expressões para especificar violações das regras do jogo. No basquete, os jogadores cometem falta pessoal. No futebol, um jogador pode estar em impedimento. No beisebol, o jogador pode ser eliminado. No tiro com arco e flecha, se o atirador falha em atingir o centro do alvo, ele comete uma transgressão ou pecado. Pecado é um termo do arqueirismo.

Transgressão é a falha em atingir o centro do alvo. As principais palavras hebraicas para pecado são chattah (substantivo) e chata (verbo). A principal palavra grega para pecado é hamartia (substantivo) e hamartano (verbo). A palavra chata é usada em Juízes 20:16: “Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais todos atiravam com a funda uma pedra a um cabelo e não erravam.” Ao atirarem as pedras os canhotos atingiam o alvo. Eles não erravam a marca, eles não transgrediam.

O alvo moral que os homens devem atingir é a completa obediência a Deus em ações, disposição e estado. Os homens, porém, têm falhado em atingir o alvo. Eles têm perdido a marca. Eles têm se ausentado da glória de Deus.


III. Algumas Definições Teológicas

O Catecismo Maior de Westminster define pecado: “Pecado é qualquer falta de conformidade, ou transgressão de qualquer lei de Deus, dada como norma para as criaturas racionais” (Resposta à questão 24).

O Dr. August A. Strong oferece a seguinte definição: “Pecado é a falta de conformidade à lei moral de Deus, tanto em ato, disposição ou estado” (Op. Cit., pág. 549).

O Dr. Charles Hodge, professor de Teologia no Seminário de Princeton, escreveu há um século: “A verdadeira natureza do pecado é a alienação de Deus e oposição ao seu caráter e vontade” (Systematic Theology. Grand Rapids: Eerdmans, 1952. Vol. II, pág. 149).

Contribuindo com o artigo “Soteriologia”, na Enciclopédia do Século Vinte, Kennedy F. Foreman escreveu a seguinte explanação sobre a natureza do pecado:

Pecado é a corrupção da natureza do homem, de tal maneira que, embora pela criação ele fosse direcionado para a comunhão com Deus e reflexo de Sua natureza (à imagem de Deus), ele agora não somente é inadequado para essa comunhão, estando separado da salvação, como também não a deseja; por certo, na prática ele está (embora talvez de forma inconsciente) em rebelião contra Deus. O pecado não é uma série de atos errôneos ou omissões descuidadas, mas a raiz de tudo isso. O pecado não é um adorno feio pendurado na árvore de Natal, que poderia ser removido um por um, mais do que isso, é o que faz um arbusto venenoso produzir frutas venenosas. Esse é “o caminho em que estamos”. Essa situação humana é universal; todos nascem nela. Isso é um predicado porque o homem, por sua própria conta, está mais ou menos inconsciente do problema real, e é incapaz de ajudar a si mesmo, porque perdeu a perspectiva de ver-se e o poder de livrar-se do que o destrói. Ele tem a impressão de que necessita ser salvo dos seus temores – do perigo, vergonha, falha, dor e morte. O que ele não vê é a necessidade de ser salvo de si mesmo (Twentieth Century Enciclopedia. Artigo: “Soteriology.” Grand Rapids: Baker Book House, 1955. Vol. II, pág. 1049).

Concernente à classificação de pecados, o Dr. Lewis Sperry Chafer escreveu:

“Novamente, o pecado pessoal deve ser classificado de acordo com seus aspectos gerais:

1)   Com relação aos requisitos divinos, eles podem ser omissivos ou comissivos;
2)   Com relação ao objeto, eles podem ser contra Deus, o próximo ou a si próprio;
3)   Com relação à abrangência, eles podem ser internos (da alma) ou externos (do corpo);
4)   Com relação à atribuição, eles são pessoais, ou de outros, na qualidade de participantes com o transgressor (1 Timóteo 5:22). Provavelmente não exista uma prática do pecado mais difícil de eliminar do que aquela em que houve a parceria de outras pessoas. A razão para isso é clara. Alguém não pode abandonar a iniciativa, como poderia se estivesse sozinho, sem aparentemente incriminar o outro, ou outros, ou parecer superior ao outro, ou outros;
5)   Com relação à intenção, eles são voluntários, ou involuntários, o que pode ser devido à ignorância, paixão incontrolável ou doença;
6)   Com relação à pecaminosidade, ele pode ser maior ou menor;
7)   Com relação ao sujeito, ele pode ser do não salvo ou do salvo;
8)  Com relação à pena divina, alguns pecados são julgados ao menos parcialmente neste mundo, enquanto outros são julgados no mundo porvir;
9)   Com relação ao perdão divino, eles são imperdoáveis ou perdoáveis;
10) Com relação à sua causa, eles podem ser pecados de ignorância, imprudência, insensatez, concupiscência, malícia ou presunção;
11) Com relação a Deus como Governante do universo, os pecados demandam Sua vingança, ou demandam Sua longanimidade (Op. Cit., Vol. II, pág. 268, 269).


IV. A Essência do Pecado

A essência do pecado é o egoísmo. O pecado é igual opor-se a si mesmo contra Deus ou distanciar-se de Deus. O pecado é a afirmação de si em antagonismo à autoridade de Deus e contrário à Sua lei. O homem peca porque ele é egocêntrico ao invés de centrar-se em Deus. O ego dentro do homem usurpa a posição de autoridade de Deus. A personalidade do homem é governada pelo eu, o tirano, ao invés de Deus, o Rei.

O egocentrismo é a fonte de onde afloram todos os pecados. Mesmo alguma obra de aparente nobreza do homem natural é na realidade o egoísmo mascarado. Agostinho e Aquino identificaram o orgulho como a essência do pecado. Lutero e Calvino criam que a essência do pecado era a descrença. Orgulho e descrença, entretanto, encontram sua natureza básica no egoísmo. Esses pecados resultam de uma vida governada pelo ego.

Alguém observou que a avareza é o desejo egoísta por posses; ambição é o desejo egoísta pelo poder; vaidade é o desejo egoísta por apreço; orgulho é o desejo egoísta pela independência. Descrença é a afeição egoísta na medida em que ela afasta da verdade de Deus. A inimizade é a afeição egoísta na medida em que afasta do amor de Deus. Lascívia é o amor egoísta.

No centro da palavra pecado está a palavra “eu” (* nota do tradutor: em inglês, a palavra pecado é sin, e a palavra eu é apenas a letra i). Remova o “eu” – egocentrismo, orgulho e egoísmo – do pecado, e nada restará. Conte os pronomes pessoais (eu, meu, mim) na parábola do rico insensato (Lucas 12:15-21) e na parábola do irmão mais velho (Lucas 15:25-32).

As leis de Deus podem ser resumidas pelo amor (Mateus 22:36-40; Romanos 13:8-10; Gálatas 5:14); por consequência, o pecado, que é a transgressão da lei de Deus, pode ser resumido pelo egoísmo.

O perfeito Filho de Deus era sem pecado. Ele não era dominado pela natureza centrada no ego. Ele viveu em completa submissão e obediência a Deus. Ele sempre fez as obras que agradaram a Deus (Hebreus 10:7, 9; João 4:34; 5:30; 6:38; 8:29).

O fato de o egoísmo ser um elemento dominante na vida dos pecadores fica evidente no fato dos crentes serem descritos como tendo morrido para si mesmos (Gálatas 2:20). Eles não vivem mais para si, mas para Aquele que morreu por eles (2 Coríntios 5:15). Sua conduta está cheia de fruto do Espírito em lugar das obras da carne (ou de si), pois estão centralizadas em Cristo. (Gálatas 5:19-23).

O que produz o pecado dentro do homem é a autoexistência humana apartada de Deus, independente da autoridade de Deus, e em antagonismo a Ele.

Pecado é essencialmente egoísmo ou autoestima, colocando o eu no lugar de Deus. Ele tem quatro características principais ou manifestações: (1) autossuficiência em lugar da fé; (2) vontade própria em lugar da submissão; (3) egoísmo em lugar da benevolência; (4) justiça própria em lugar da humildade e reverência (Samuel Harris em Bibliotheca Sacra, 18:148. Citado por Strong, Op. Cit., pág. 572, 573).

A individualidade pessoal da criatura ignora Deus, nega Deus; e a personalidade negando a autoridade de Deus posiciona-se como autoridade final, como a lei primordial, entronizando assim o eu para destronar Deus (Gerhart, Emmanuel V. Institutes of the Christian Religion. Nova York: Funk & Wagnalls, 1894. Vol. II, pág. 141).
O pecado, portanto, não é simplesmente algo negativo ou a abstenção do amor de Deus.É uma escolha fundamental e positiva ou a preferência de si ao invés de Deus, como objeto de afeição e finalidade suprema do ser. Ao invés de fazer de Deus o centro de sua vida, rendendo-se incondicionalmente a Deus e possuindo a si mesmo unicamente em submissão à vontade de Deus, o pecador faz de si o centro de sua vida, ele se coloca diretamente contra Deus, e constitui seu próprio interesse como a razão suprema e sua própria vontade como regra suprema (Strong, Op. Cit., pág. 572).

Plano de Deus para o Homem. A soberania do eu é um rompimento do plano original de Deus para o homem. O homem foi criado para ser semelhante a Deus, centralizado em Deus e direcionado a Deus. O Criador planejou a personalidade humana, o ego humano, o eu para ser submisso à Sua autoridade e obediente à Sua vontade. O homem deveria reconhecer a sua dependência de Deus. Num constante relacionamento vertical divino-humano, o homem deveria experimentar a comunhão com o seu Criador. Seu coração deveria se encher de humildade, reverência, adoração e amor por seu Senhor.

A Revolta do Homem. No princípio, o homem esteve em comunhão com Deus, reconhecendo Sua soberana autoridade e obedecendo Sua vontade. Então Adão escolheu a si mesmo ao invés de Deus. Ele se rebelou contra a autoridade de Deus; ele recusou obedecer a vontade de Deus.

Adão teve uma única tentação. Ele não foi tentado a roubar, matar, desonrar seu pai e mãe, cometer adultério ou proferir falso testemunho contra seu próximo. É preciso apenas uma enfermidade para alguém ficar doente; Adão só precisou cometer um pecado para se tornar um pecador. Uma tentação foi o suficiente para revelar o caráter interior do primeiro homem.

Como uma personalidade que possui intelecto, sensibilidade e vontade, o primeiro homem teve a habilidade de escolher. Foi-lhe confiado o poder de tomar decisões. Ele estava livre para obedecer ou desobedecer a Deus.

Quando tentado, Adão escolheu desobedecer a Deus. O ato exterior de comer o fruto proibido foi uma revelação de sua revolta interior contra Deus. Adão pecou externamente porque ele pecou primeiro interiormente. Ele deliberadamente se tornou autocentrado ao invés de centrado em Deus. Em lugar de reconhecer a autoridade de Deus, Adão declarou sua independência. Ao invés de obedecer a vontade de Deus, ele fez o que ele mesmo desejou fazer. É como se Adão dissesse: “Ninguém vai me dizer o que fazer. Ninguém vai me comandar. Eu farei exatamente o que eu quero fazer. Eu sou o meu único senhor e mestre. Eu sou o Número Um. Eu estou no comando. Eu sou autossuficiente e posso obter tudo sem ajuda externa. Eu posso me firmar sobre meus dois pés. Eu posso cuidar de mim. Eu não preciso de Deus”. O pecado de Adão foi uma declaração de independência de Deus.

As nações da terra são descritas como fazendo afirmações similares de independência no Salmo 2. “Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor, e contra seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras e sacudamos de nós as suas cordas” (Salmos 2:1-3).

Quando Adão pecou, o relacionamento original divino-humano foi quebrado. Adão rompeu o relacionamento com seu Criador. O homem caído caminhou sozinho. Por vontade própria, Adão ergueu uma barreira entre ele e Deus. As janelas de seu coração, que foram celestialmente abertas, agora estavam fechadas. Sua vida interior encheu-se da escuridão. Seu contato vertical com Deus foi destruído.

Separado de Deus, o homem se encontrou numa condição anormal. O homem foi feito de maneira a estar incompleto quando separado de Deus. Como os planetas no sistema solar giram em torno do sol como o seu centro, assim o homem é feito para ser centrado em Deus. Como as flores que atingem a maturidade, beleza e realização de propósito através de sua resposta ao brilho do sol, assim o homem encontra a satisfação do coração, suficiência de vida e realização da personalidade através de seu relacionamento com Deus. Sem Deus, Adão era como um círculo sem um centro, um sistema solar sem um sol.

Eu o Tirano. A parte central do coração de Adão projetado por Deus se encheu de egoísmo. Adão, o servo de Deus, foi transformado (ou deformado) em Adão, o tirano. Sob um governo despótico de si mesmo, os instintos normais dados por Deus a Adão, como autopreservação, autoexpressão e autoaperfeiçoamento foram distorcidos e pervertidos. Cedendo a esses instintos pervertidos, produziu o pecado.

O antagonismo do eu para com Deus é aparente nas seguintes escrituras: “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8:7, 8). “Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).

Violando a lei de Deus, os pecadores são criminosos debaixo do governo moral de Deus. Em se colocando como governantes em antagonismo a Deus, os pecadores são inimigos de Deus. O eu e Deus andam em direções opostas. Possuem propósitos cruzados. O eu enfrentará a derrota e a destruição definitiva.

Miséria do Individualismo. A infelicidade humana resulta do fato de que ele está centrado em si mesmo ao invés de estar centrado em Deus. A vida interior do homem está cheia de miséria porque o tirano, o eu, está no trono. O pecado é anormal. É estranho ao plano original de Deus para o homem. A tirania do homem resulta no caos. O relacionamento divino rompido produz relacionamentos humanos pervertidos. O homem não pode ter um relacionamento horizontal apropriado com a humanidade a menos que ele tenha um relacionamento vertical apropriado com Deus. O homem não pode viver em retidão até que viva em piedosa devoção. A sociologia deve resultar da teologia. Um relacionamento correto do homem para com seu próximo deveria ser a expressão social de sua relação redentora com Deus. Só podemos amar o próximo como a nós mesmos da maneira adequada quando amamos o Senhor nosso Deus supremo.

A miséria do egoísmo somente pode ser removida pelo destronamento do eu e a entrega da vida ao governo de Deus através de Seu Filho, Jesus Cristo. Essa transformação não pode ser produzida por meros esforços humanos ou um ajuste psicológico. A salvação tem origem na graça de Deus; está fundamentada sobre o sacrifício de Cristo; e é efetivada através do poder de Cristo. É preciso entrar em Cristo antes que Cristo entre em nós. Deve-se estabelecer uma relação redentora apropriada com Cristo através da conversão, antes que Cristo possa entrar em nossa vida e se tornar Senhor e Governante.

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